2018, chegámos. E agora, e tal?...
Pista: Neste ano seja Você e não Ninguém ou Todos
Na infância diziam-me:
«Ninguém faz isso»; «Todos vêm para casa a horas»; «Todos pensam assim»; «Ninguém diz isso»; «Ninguém é assim»
Uma variante ao «Todos» era «Os Outros», que é uma espécie disfarçada de dizer «todos»
O certo é que, um dia, já adulto, comecei a revoltar-me com isto do Todos e do Ninguém. Eu sou eu e pronto.
Gosto de me sentir parte de algo, claro; Gosto de pertencer a algo, claro; Gosto de estar incluído numa comunidade, claro. Mas não gosto de ser Ninguém ou Todos.
Não fazer coisas porque Ninguém faz ou fazer as coisas que Todos fazem não rege a evolução humana, para o melhor e para o pior.
Posso ser eu próprio e fazer coisas, sabendo que não prejudica Ninguém nem Todos intencionalmente. Bill Gates fez o que Ninguém fazia... e não imaginou que todos iam usar aquilo que ninguém fazia e que todos duvidavam acontecesse.
Não ser Ninguém nem Todos
é estar no meio deles e ser Eu mesmo