Pergunta rápida: És dono do teu tempo?
De 0 a 10, quanto? (em que 10 é por completo dono do teu tempo)
0 ___ 1 ___ 2 ___ 3___ 4 ___ 5 ___ 6 ___ 7___ 8 ___ 9 ___ 10
Agora faz a contas. Quanto tempo, em média, passas a trabalhar? Seja na organização ou em casa? 8h/dia? 12h/dia? 16h/dia?
Conheço uma série de pessoas que trabalha como se não houvesse amanhã. É um sem-fim de tarefas, uma ocupação contínua, uma permanente preocupação. Simplesmente não param, tal a urgência para fazer o trabalho que surge.

A implicação directa é que estas pessoas não vêem qualquer interesse na vida a não ser o trabalho. Tudo passa a ser literalmente um tédio. Estar com amigos é um bocejo, sair com a família não é estimulante, sentar-se numa esplanada e desfrutar é insuportável, passear é desinteressante, viajar é entediante. Qualquer actividade extra tem de ser de choque para captar a tua atenção.
Se não és dono do teu tempo, também não és dono
da tua mente e por conseguinte não és dono da tua vida
O interesse, o foco, o entusiasmo está todo concentrado no trabalho, mesmo que digam que lhes custa, que estão cansados, que estão fartos, que não aguentam mais.
A armadilha do tempo é essa mesma. Deixaram de ser donos do seu tempo e passaram a entregar a sua administração às entidades que lhes pagam.
Um contrato de trabalho na maioria das vezes é um contrato de tempo. E sabemos todos que o nosso tempo não é valorizado pelos outros
Atenta que se não és dono do teu tempo, também não és dono da tua mente e por conseguinte não és dono da tua vida. O dono da tua vida é de quem lhe paga pelo teu tempo, deixando implícito que deves dar ainda mais do que está no contrato... de «trabalho».
Técnicas ou dicas para resolver. Bom, sem a tua vontade e poder de decisão para passar à acção não há técnica ou dica que resista. Tens de parar. Arranjar maneira para interromper esse fardo de tarefas, procedimentos, preceitos, automatismos, rotinas
A tua vida é o que colocas dentro do teu tempo.
Considera o tempo a embalagem e o conteúdo a tua vida