São perguntas naturais, que de algum modo surgem na mente quando algo de desagradável acontece. Um emprego que se esfuma, um familiar que morre, um projecto que vai por água abaixo, um roubo de que somos vítimas, um acidente que temos, e por aí adiante.

| Porquê a Mim? | Porquê Agora? | Porquê Desta Maneira?

Vejamos, estas perguntas não têm respostas satisfatórias, nem sequer justas, mesmo considerando 'justo' um conceito subjectivo.

Então, podemos devolver com novas perguntas que desnudam o quão desconcertante é este trio.

Porquê a Mim?

Então a quem preferias que acontecesse?

Porquê Agora?

Querias que acontecesse mais tarde? Quando?

Porquê Desta Maneira?

Preferias que fosse de outra maneira? De que maneira deveria acontecer?

Nada há em qualquer resposta que conduza a uma solução, a um vislumbre de significado, a um assomo de consolo. São perguntas da vítima, impotente, indefesa, confusa e perdida.

Pois bem, elas surgem logo após um acontecimento nefasto. Vais vê-las a desfilar na tua mente. Mas agora, com esta consciência, não podes permitir que permaneçam. Tens de passar a outra fase. Lembra-te que não podes evitar que os pássaros voem por cima da tua cabeça, mas podes impedi-los de fazer ninho.

Assim, talvez seja mais produtivo recorreres a afirmações ou a perguntas de aprendizagem, que te vão abrir portas a soluções e à pacificação emocional.

Afirmações

| Isto é um facto | Tudo vem por bem

Perguntas de Aprendizagem

| Que faço agora? | Como faço?