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Estoicismo e Neurolinguística

A filosofia estoica está presente em muitas metodologias. Na verdade, é algo assumido. Influenciou a Psicologia na Terapia Cognitivo Comportamental, Aaron Beck, década de 60. A TREC – Terapia Racional Emotiva Comportamental, Albert Ellis, 1955. A TCA - Terapia do Compromisso e Aceitação, Steven C. Hayes, 1982. É o alicerce da Psicologia Positiva, Martin Seligman, 1998. É evidente na PNL - Programação Neurolinguística, Richard Bandler e John Grinder, década de 70. E finalmente o Coaching, Timothy Gallwey, finais da década de 60 e início de 70.

Vejamos 2 exemplos apenas no campo da PNL:


1 da PNL - As Coisas São Como São

Devo aceitar as coisas quando acontecem, apesar de saber que muitas vezes é difícil. Porque são coisas sobre as quais não tenho controlo algum já. Aconteceram e ponto final. Não posso mudar o que aconteceu. Posso, sim, fazer algo diferente para lidar com o que aconteceu, libertando-me do fardo. As Coisas São Como São não é um conceito que convida à resignação e ao conformismo, mas sim um convite a seguir em frente com o que tenho, aceitando as coisas como elas são. Aceito isto e passo a ter mais reserva mental para reflectir.


1 do Estoicismo - Há Coisas que eu Controlo e há Coisas que não Controlo

Epícteto dizia: «Algumas coisas estão sob o nosso controlo, enquanto outras não estão. Sob o nosso controlo estão a nossa opinião, a motivação, o desejo, a aversão e, numa palavra, o que quer que seja do nosso próprio fazer. Não estão sob o nosso controlo o nosso corpo, a nossa propriedade, a reputação, o cargo e, numa palavra, o que não seja do nosso próprio fazer»

O foco deve estar então no que está ao meu alcance e sob o meu domínio. Tudo o que depende de factores externos ou de outras pessoas podem causar-me grande stress e ansiedade. É irracional querer ter controlo sobre coisas que não posso. Há coisas que dependem mesmo de terceiros e que é do meu interesse, mas na verdade não tenho qualquer controlo sobre isso.



2 da PNL - O Mapa não é o Território

O mapa não é mais do que a interpretação muito particular que tenho dos eventos e de tudo o que acontece ao meu redor. Assente na minha experiência de vida, do que me foi transmitido na educação, na minha personalidade, nos meus valores. É o meu mapa para me orientar na vida. Não representa muito da realidade, o Território. O meu mapa é uma interpretação que faço do território. Se eu sofro, me irrito, me agito ou me entristeço é porque há algo no meu mapa que está a fazer com que isso aconteça. Se quero mudar alguma coisa, tenho de trabalhar no meu mapa.


2 do Estoicismo - Não são os eventos que me afectam, mas sim o que penso sobre eles

Os eventos acontecem e afectam até onde eu deixar. O que penso dos eventos é que me faz feliz ou triste. É a minha interpretação das coisas, a percepção que tenho sobre algo que me causa efeitos emocionais. Se eu não gostar, tenho de tentar ver as coisas de um outro prisma, tentar outras interpretações ou seguir o meu caminho para outros contextos. Pensando assim, eu ganho poder em mim e sobre mim. Não me deixo afectar pelo que acontece e dedico-te aos meus pensamentos que é a melhor forma de encontrar soluções e caminhos.


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