A ferramenta das ferramentas, a técnica de todas as técnicas, a estratégia mais básica para se direccionar ao equilíbrio emocional. Pensar naquilo que sente.
1 - Pensar sucessivamente sobre pensamentos é como ir à montanha-russa e ficar no looping;
2 - Sentir aquilo que pensa é deixar-se navegar nos cenários sucessivos da mente, num crescendo emocional tóxico;
3 - Pensar apenas nos acontecimentos é uma actividade cognitiva, mental, racional. Fica entregue à especulação mental;
4 - Pensar no que sente sobre as coisas e acontecimentos é como estar ao leme do seu barco, no comando das operações e fazendo os ajustamentos necessários.
Estar centrado, estar em controlo, estar consciente, estar alerta... Decerto já leu ou ouviu estas expressões em livros de desenvolvimento pessoal. Todas elas se traduzem no seguinte: pensar no que está a sentir. Levar o foco para o que se passa consigo e dentro de si. Tem a virtude de parar o crescendo tóxico de cenários da mente e passar a conhecer melhor as emoções, reconhecendo-as.
Pensar no que sente sobre as coisas e acontecimentos
é como estar ao leme do seu barco
Pensar no que sente é um atributo da Inteligência Emocional. Um acto permanente de Autoconsciência. Só assim será possível reconhecer e aceitar as emoções que surgem. Só assim conhecerá os seus padrões, o que o/a faz sentir de certa forma, quando, quem, onde e porquê.
Só pensando naquilo que sente poderá ganhar outra competência da Inteligência Emocional, a Auto-Regulação ou Autodomínio. Sabendo prevenir estados emocionais com efeitos desagradáveis, comportando-se de forma diferente antes de chegar ao pico da emoção que considera desconfortável.
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Pensar no que sente está dependente de si, apenas. Da sua vontade, motivação e disciplina para começar a fazê-lo com frequência.