Tão perto e ao mesmo tempo tão distante. Tão fácil e ao mesmo tempo tão difícil. Ali à mão e ao mesmo tempo tão inacessível.
E tão-pouco apenas à distância de uma decisão e de uma acção continuada. Mudar, em definitivo, a dieta mental.
Ao contrário das outras dietas que tantas vezes implicam ter fome, nesta nem por isso. Arrisco a dizer que é passar a empanturrar-se de outros alimentos. Alimentos para a mente
Dieta mental é a dieta de pensamentos e ideias. O que implica alterar a dieta?
- Ler livros de desenvolvimento pessoal
- Frequentar eventos, palestras, workshops (até gratuitos)
- Acompanhar com outras pessoas com alimentação mental adequada
- Não ler jornais, não ver telejornais
- Passear ou viajar
- Tirar notas num pequeno bloco
- Tornar-se exigente e requintado no tipo de assuntos
Note que muita gente se afirma requintada nos gostos, dizendo que se tivesse dinheiro iria a bons lugares, comeria a melhor comida, viajaria para países longínquos.
Note agora também que para ser mentalmente requintado não precisa ter dinheiro, basta ter a vontade e o interesse real.
Trata-se de fazer com que o seu cérebro não coma porcarias. E ao fazê-lo vai implicar nos seus comportamentos, vai implicar nas suas competências, vai implicar nos seus valores, vai implicar na sua identidade. Sentir-se diferente é quase o mesmo do que ser diferente.
Seja requintado e aplique o seu bom-gosto na sua mente, em si próprio/a. Você reproduz as porcarias que a sua mente consome. Para que a sua mente não coma porcarias, alimente-a de outra forma. É barato, é grátis, é fácil, está ao seu alcance, é imediato.
Lembre-se que, se é fácil fazer
é ainda mais fácil não fazer